COMECE

Mude sua maneira de viver, mude sua maneira de pensar e então mudará sua VIDA


A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO


A água compõe 75% do nosso cérebro, 83% do nosso sangue, 75% dos nossos músculos, 22% dos nossos ossos. Parece que ela é essencial para a manutenção da vida!!!

Cerca de 90% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC), ocorrem pela manhã, pela desidratação aguda, causada pelo jejum noturno em indivíduos que não mantém a correta hidratação durante o dia.

A ingestão de água impacta no processo de anabolismo/catabolismo celular, inclusive dos miócitos, células musculares. O estudo publicado no periódio Lancet em 1993, Haussinger, D., já norteava a necessidade hídrica de consumo, baseado na quantidade de massa magra, gerando resposta no balanço nitrogenado. Ou seja, a dose necessária de água é dependente da sua massa magra atual, a resposta a um consumo adequado será o aumento do sinal anabólico, com efeito proliferativo, assim, a hipovolemia celular diminui a pressão sobre a membrana celular, causando a adaptação ou reasposta de catabolismo.

No adipócito (célula que armazena gordura) hidratado, os triglicerídeos são formados a partir da captação de glicose e de ácidos graxos livres. A medida que o adipócito fica desidratado, a formação de triglicerídeos aumenta e os ácidos graxos livres não são transformados em piruvato e, portanto, não são metabolizados nas mitocôndrias. O transportador de glicerol, a aquaporina 9, aumenta a sua expressão, trazendo mais glicerol para a produção de triglicerídeos. A captação de glicose é ainda estimulada pela insulina, aumentando tamém a síntese de triglicerídeos por esse mecanismo.

 A hidratação celular aumenta a sensibilidade da célula às ações da Insulina. A desidratação de tecidos que a insulina aciona contribui para a insensibilidade à insulina (pasmem!). Inclusive, isto está muito bem documentado na literatura - doenças metabólicas e endócrinas em pacientes severamente diabéticos são em parte reversíveis apenas reintroduzindo hidratação celular. Até mesmo indivíduos saudáveis sujeitos a murchamento celular podem produzir resistência à insulina e hidratação celular aumenta a sensibilidade a insulina. Para vocês entenderem como é importante analisar o contexto como um todo e não serem extremistas sem entenderem o funcionamento amplo da fisiologia humana. É aí que dietas cetogênicas por exemplo falham a longo prazo (e não só por esse motivo).

Porém, nós temos que distinguir a sinalização dependente de insulina intracelularmente que ocorre quando a insulina em si se prende a um receptor de insulina e a insulina como um gerador de hidratação celular. Esses são conceitos diferentes e devem ser diferenciados.

Hormônios como insulina e glucagon exercem sua influência no metabolismo ao mudar a hidratação celular. Outros substratos além de hormônios como os aminoácidos GLUTAMINA e GLICINA aumentam hidratação celular e exercem influência no metabolismo celular não só por estarem presentes no ambiente intracelular como também pela sua habilidade de afetar o volume celular. Dito isso, verificamos que certos hormônios e aminoácidos ISOLADAMENTE influenciam o anabolismo e catabolismo de duas formas:

1) Um efeito direto pela sua presença na célula ou no receptor;
2) Por modificarem o volume celular.

Antes de adentrarmos um pouco mais na influência dos aminoácidos e hormônios na hidratação celular, que efeitos estão associados e que sinalizações intracelulares ocorrem como um resultado disso, nós primeiro temos que entender o básico de como uma célula mantém seu volume. Vamos lá?

https://www.brunopina.com.br/hidratatacao-celular-um-entendimento-mais-amplo/


Os pacientes podem se desidratar durante longas horas de jejum em clima especialmente quente, suando durante a atividade física e por diurese osmótica em diabetes mal controlada.

Diabetes é uma condição procoagulante, e a desidratação aumenta o risco de trombose.

VIVER MAIS

  Será que podemos envelhecer e ter ainda uma vida com qualidade? 

  Porque viver mais é envelhecer, o segredo é manter sua dignidade e independência mesmo com a maturidade. A expectativa de vida tem aumentado e cientistas afirmam que continuará a aumentar, já que vamos viver mais, então bora se cuidar para realizar todos os nossos projetos e sonhos.

  O envelhecimento é um processo único e inexorável, caracterizado pela redução gradativa da capacidade dos vários sistemas orgânicos em realizar eficazmente suas funções (Raso, Vagner; Matsudo, Victor; Matsudo, Sandra; Andrade, Erinaldo) e muito desta redução associada ao processo de envelhecimento pode ser resultado do estilo de vida dos indivíduos, e não apenas uma característica própria e inevitável deste processo.

  As principais alterações que ocorrem com o processode envelhecimento e estão relacionadas à aptidão física, são:

 * nas variáveis antropométricas (incremento do peso e da adiposidade corporal; afetando o IMC ou Índice de Massa Corporal; diminuição da densidade óssea; e redução da massa muscular), 

*nas variáveis metabólicas (decréscimo da potência aeróbica e redução do consumo máximo de oxigênio - VO2máx.) e

*nas variáveis neuromotoras (diminuição da flexibilidade; redução do número de unidades motoras; diminuição da força de membros inferiores maior que de membros superiores; e diminuição do número de fibras musculares, essencialmente do tipo II).

  Dentro destas variáveis, a diminuição da força muscular é, entretanto, um dos fatores que está mais diretamente relacionado com a independência funcional de pessoas idosas, podendo significar a difereença entre uma vida autônoma ou não. Infelizmente ainda vemos pessoas envelhecendo e tendo dificuldades ou até deixando de realizar tarefas do cotidiano como: andar na rua, cozinhar, cuidar da casa, tomar banho, se vestir e se alimentar sozinhas; por conta da perda de massa e força muscular (sarcopenia).

  Eis porque a força esta correlacionada com mortalidade, Coorte de Ortega e colaboradores, acompanhou mais de um milhão de indivíduos (adolescentes suecos), isso sim é uma amostra!!! E correlacionou bons níveis de força com menor mortalidade por TODAS AS CAUSAS, morte por doenças cardiovasculares quando corrigido por fatores de risco, e até mesmo suicídio, evento de incidência preocupante na Suécia. Nos EUA, uma Coorte realizada em um programa denominado The Third National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III), acompanhou 3.659 idosos (outra amostra significante) acima de 55 anos e verificou que em idosos norte_americanos a massa muscular tinha correlação negativa com morte por TODAS AS CAUSAS, chegando a 30% de diferença no risco de morte e 34% na prevalência de morte no grupo de indivíduos com menor massa muscular.

  Quer viver mais? Com autonômia em suas tarefas cotidianas? Mantendo uma vida com qualidade e dignidade? 

  Treinamento físico bem orientado é a resposta, não esqueça da importância da força e massa muscular, qual treinamento poderá lhe proporcionar esses ganhos? Seu profissional deverá lhe orientar, caso precise de um... vá até o contato na barra acima e terei um imenso prazer em lhe auxiliar.

  

  

CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO - VO2MÁX

  Se você é aluno de alguma academia, com certeza já fez o teste de esteira ou bicicleta para encontrar essa importantíssima variável fisiológica responsável por identificar a saúde do seu coração.

  A sigla é derivada de "Volume de Oxigênio Máximo", é uma grandeza expressa em litros de oxigênio por minuto (l/m) de forma absoluta, e em mililitros de oxigênio por quilograma por minuto (ml/kg/min) de forma relativa ao peso do indivíduo. É a capacidade máxima do corpo de um indivíduo em transportar e metabolizar oxigênio durante o exercício físico sendo a variável fisiológica que mais reflete a capacidade aeróbica de um indivíduo.

  Essa medida é correlacionada de forma positiva com menor risco de mortalidade, ou seja, quanto maior seu VO2MÁX mais tempo se vive (ACSM 2011). Neste sentido, Kodama e colaboradores em meta-análise de 2009 definiram como: 7,9 METS (VO2MÁX ~27,65 mlO2/kg/min) o ponto de corte para um nível interessante de prevenção da mortalidade por TODAS AS CAUSAS. Kodama ainda estabeleceu que o aumento de 1 MET (3,5 mlO2/kg/min) era suficiente para estabelecer o mesmo nível de prevenção de 7 cm a menos na circunferência abdominal (medida que esta diretamente relacionada a doenças cardiovasculares) e de 5 mmHg de queda na Pressão Arterial Sistólica. Os autores ainda comentam que de acordo com seus achados o nível de capacidade aeróbica máxima seria suficiente para a prevenção, SEM levar em conta o TIPO ou a QUANTIDADE de atividade.

  Para se avaliar o VO2MÁX utilizamos alguns protocolos como o teste incremental na esteira ou Balke na bicicleta ergométrica por exemplo, mas para se melhorar, ou seja aumentar o VO2MÁX não necessitamos de esteira, bicicleta ou treinos dinâmicos (treinos de corrida, bicicleta, natação...) conseguimos isso com os teinos de contra-resistência (força). Para isso, é preciso a orientação de um profissional de Educação Física, que saiba como e pra quê prescrever o seu treino. Mas antes de qualquer prescrição, ATENÇÃO!!! Avaliação clínica e funcional é imprescindível. Caso precise de uma orientação, na barra acima, clique em contato e terei imenso prazer em auxiliar. Grata!

MASSA MUSCULAR E FORÇA - SUA IMPORTÂNCIA PARA A VIDA!

 A massa muscular geralmente começa a DIMINUIR após os 25-30 anos de idade, de tal forma que, em média, 40% da massa muscular é perdida em 80 anos. Por sua vez, uma perda quantitativa na área de seção transversal muscular é uma contribuição importante para a diminuição da força muscular observada com o avanço da idade, ou seja, após 60-70 anos de idade. O termo "sarcopenia" foi originalmente criado para se referir a perda de massa muscular relacionada à idade com conseqüente perda de força. Há agora quatro definições internacionais de sarcopenia.   Essencialmente, todos concordam, exigindo uma medida da habilidade de andar prejudicada (velocidade de marcha baixa ou uma resistência limitada [distância] em uma caminhada de 6 minutos), juntamente com uma massa magra apendicular de menos de 2 desvio padrão de um nível normal corrigido pelo sexo e etnicamente para pessoas de 20 a 30 anos de idade. A Sarcopenia ocorre devido a vários fatores relacionados à idade como: a desnervação muscular gradual, células satélites diminuídas, síntese baixa de proteínas musculares, níveis de hormônio anabólico baixo, desnutrição, aumentaram citocinas pró-inflamatórias, estresse oxidativo, disfunções mitocondriais e INATIVIDADE FÍSICA. Embora existam diferenças entre os estudos, em média, entre 5% -13% e 11% -50% das pessoas entre 60 e 70 anos e ≥80 anos, respectivamente, sofrem sarcopenia, com maior prevalência (68%) relatados em residentes de casas de repouso ≥70 anos. A sarcopenia precisa ser diferenciada de "caquexia", uma combinação de perda muscular e gorda que é geralmente atribuível a um excesso de citoquinas catabólicas associadas a um processo de doença, por exemplo, câncer. A Sarcopenia está ligada ao aumento da incapacidade, quedas, hospitalização, admissão de lar de idosos (casas de repouso) e mortalidade.

 Por tanto, treinamento de força sua importância é para a vida!


REFERÊNCIA: 🔹️Janssen I, Heymsfield SB, Wang ZM, Ross R. Skeletal muscle mass and distribution in 468 men and women aged 18-88 yr. J Appl Physiol. 2000


🔹️Lexell J, Taylor CC, Sjostrom M. What is the cause of the ageing atrophy? Total number, size and proportion  of different fiber types studied in whole vastus lateralis muscle from 15- to 83-year-old men. J Neurol Sci 1988 

🔹️Saini A, Faulkner S, Al-Shanti N, Stewart C. Powerful signals for weak muscles. Ageing Res Rev 2009 

🔹️Frontera WR, Hughes VA, Fielding RA, Fiatarone MA, Evans WJ, Roubenoff R. Aging of skeletal muscle: A 12-yr longitudinal study. J Appl Physiol 2000 🔹️Morley JE, Baumgartner RN, Roubenoff R, Mayer J, Nair KS. Sarcopenia. J Lab Clin Med2001 

🔹️Cruz-Jentoft AJ, Baeyens JP, Bauer JM, Boirie Y, Cederholm T, Landi F, Martin FC, Michel JP, Rolland Y, Schneider SM, Topinkova E, Vandewoude M, Zamboni M.Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis: Report of the European Working Group on Sarcopenia in Older People. Age Ageing 2010

Michele Padovani Zeri
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